Eu

Quando dois corpos são atraídos, feito imãs em atrito, a lei da física ficará sempre presente em estágio cronológico do ser, e tu terás talvez a única oportunidade de decidir tentar, aproveitando o que pedistes aos céus em noites solitárias ou viver chorando pelos cantos da casa arrependida por não ter tentado, EU decidi ser Feliz !!!.

Nossos corpos entrelaçados duelando com loucura, tua saliva doce e tênue lembrava ao meu corpo que ainda vivo, embora tivesse Eu morrido em vida... Os velhos tremores vespertinos nos davam as recordações de outrora vivida, O celibato perverso e contínuo de anos, repelia-me todos os dias a oportunidade de encontrar você em outros braços. O sentimento revelado nesse momento era sã e profano, desejo contido em alma/corpo como se nunca tivesse deixado de ser tocado.

Quem um dia retirou-me o direito de viver, devolveu o prazer esquecido de uma vida minguante e restrita de amor e afeto.

Como alguém pode esquecer-se de viver?

Que nossos corpos possam encontra-se mais vezes pela vida, pois sou escrava do teu Amor.

Sinto fome do teu amor....

Amo-te como antes!

Ana Cunha
Enviado por Ana Cunha em 03/09/2017
Reeditado em 03/09/2017
Código do texto: T6103530
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