Ruído das quedas e das ruínas...

Antes da queda, a infância que ficou

soterrada nos chumbos anteriores...

só esta saga flui de sopro a sopro.

#_____________________________ Jorge de Lima ___________ ###

De tempo em tempo ruína dos templos

Abissínia às ruínas, carcaças de mim.

Queda dos anjos, saltos dum serafim,

Cousas tolas: coisas que as contemplo!

E, olhos da ogiva às mãos do homem

Nesse breve bravejar da vida brava.

Que seja: gárgulas sobre uma draga...

Ou trevas e trovas que as consumem.

Dos impérios: vultos maquiavélicos

Bobos trapaceiros sem paradeiro...

Na parada dos tambores babélicos.

Portanto, senso meu todo embusteiro

Sem sacanagem com o mito angélico...

Tampouco com as musas do puteiro!

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - @@@ - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Diz aí Fhera das feras! Mui feliz por vossa participação neste momento. Tenha certeza que compactuo com vosso poetizar em número, grau e gênero. Fique à vontade, o palco é todo seu... ao menos, que seja livre a queda. Vamo que vamo meu irmão, estamos no paço terráqueo só de passagem!

*** JUÍZO EM QUEDA-LIBRE ***

Personalíssimo, comunga o fato...

Repreensiva polícia na consciência,

A açoitada alma via continência

Queda-se 'per si' o inferno em 'sensu lato'!

O prumo dessa estrofe propedêutica

Penaliza imanente, com certeza,

As ações afogadas na torpeza

Por falácias fruidoras da hermenêutica!

... "O Pensador" inflama e assim reflito

Permeando a flutuação genuína e esconsa

Que te arremessa ao chão, só, do conflito!

... E o limiar da ironia irracional

Rompe mortificando a forma sonsa

Na dor acerba do ato infracional!

- - - - - - - - - - E em teu nome, a bandeira está hasteada, meu amigo, lá na praça principal. Vai lá!!

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - @@@ - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Vamos lá meu caro amigo FCunha! Alguma cousa pode até rolar ribanceira abaixo, jamais vossa peteca-poética. Grato pela presença, fique à vontade fera... abraços!

=== CONVERSA COM DANTE ===

As musas do puteiro em ruínas,

Somem no fórum, fosso sob o malho,

No fogo-fátuo, vive o espantalho,

Mortalha de cruéis carnificinas.

Existe nos infernos as esquinas,

Onde a bigorna foge do trabalho,

Ao som do ferro a fogo que espalho,

Reduto onde o bem se contamina.

Existe um consular, mas aguerrido,

Num verso que não faz nenhum sentido,

Para sobre-existir ao mundo implora.

E corre escorreito em sua trilha,

Hiberna isolado feito ilha,

Depois se ajoelha e ri ou chora.

- - - - - - - - - - Para o Mestre Gilberto em companhia do Mestre Carioca. Dizendo bem-vindo e aplaudindo Fernando Cunha Lima. ** 02-09-17 **

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - @@@ - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Aqui qualquer canção é bem vinda Erivas! Mesmo que não seja interação, fico por demais feliz com vossa presença... o palco é todo seu pela amizade, pela arte e a boa convivência poética, forte abraço!

=== POEMA DE BOAS VINDAS ===

Vem Poeta, com sua vasta voz

Seduz-nos com seu cantar

Abra suas asas e voa

No ritmar da canção!

Reveste su'alma de poesias

Despe-se das tristezas que trazes

_ Névoas da agonia...

Canta a vida e a morte também

Por que não dizer amém?

São tantas as feridas, no dorso, trazidas!

Tristezas fazem parte da lida...

Um anjo bateu na porta do céu,

Com os deuses ele canta...

Quiçá dilua as suas monções

No canto, cantando as humanas emoções...

Desperta...e voa...na nova estação!

- - - - - - - - - - Não é interação , apenas uma singela mensagem de boas vindas meu Poetamigo.

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - @@@ - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Grande Helio! É um enorme prazer recebê-lo no meu penhasco. Eis o palco à sua vontade, agradeço de coração meu amigo.

- - - - - - - - - - Boa tarde, nobre amigo Poeta Alado. Pouso aqui sem paraquedas, só com alguns arranhões, rsrsrs, muito feliz pela sua volta e que volta maravilhosa, talento nato. Nas ruínas de nossas almas que haja um tijolo que possa alicerçar nossa base tão abalada ultimamente. Chego, humildemente diante de ótimos Poetas e me junto:

=== QUEDA LIVRE ===

Na queda livre dos vasos vazios

Muitos pedaços, sem húmus e flores

Impregnados nas mais ácidas dores

Consumam-se os cansaços e os fastios.

Somos réus ao julgo dos mil juízes!

Conscientes de suas decisões,

Nossos destinos viram ilusões,

Senhores absolutos, não tem crises.

Na queda livre da nossa vergonha,

Sentimos a impureza da peçonha,

Na desfiguração em nossa face...

Corpos sem vida, máscaras de fúcsia

Camufladas em sua vã minúcia,

Debalde à túnica do vil disfarce.

________________________ Heliojsilva 02/09/2017 ______________

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - @@@ - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Seja bem vindo gran Jô Pessanha! Aqui, ao menos, a queda é de toda livre. O palco é todo seu meu amigo, valeu fera!

=== Pode-se? ===

O Pensador exercita os neurônios

O pensamento queda-se sem o físico carnal?

O abismo o chama a voar sem asas

Loucura que a lucidez deseja

A angustia o atormenta ferozmente

A consciência o julga impiedosa

De onde tirar as lágrimas doridas

Das tristezas do Pensador angustiado?

O vôo da águia o chama para o abismo

Um consciente suicídio desejado

Uma aventura ao desconhecido

Um juízo em queda livre

Corpo efêmero agora destruído

Agora alma despida em ruínas.

_______________________ Jô Pessanha 02/09/2017 ______________

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - @@@ - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Mui Feliz com vossa presença Yeyé Braga! Sinta-se em casa, deixemos ao menos as asas-da-imaginação livres de queda. Abração de coração, o palco é todo seu!

O olhar da ogiva não tem direção

Terror espalha pela humanidade

Se guardada em pérfidas mãos

Trará só sofrimento e crueldade

Vamos entre loucura, sem razão

Andando sobre lixos sem idade

Tomara nunca seja uma verdade

Que muitos novos templos ruirão

- - - - - - - - - - (Tentando participar)... Que bom que está de volta, Nobre Amigo Poeta. O Recanto sem tua presença, não é o mesmo. Seja bem-vindo, Mestre Alado. Aplausos pelo brilhante Soneto. Abraço.

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - @@@ - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Mardielli, Mardielli! Aqui qualquer cousa pode rolar abismo abaixo, menos vosso poetizar... viu poetisa? Rsrs... O palco é todo seu, abração sempre!

Depois da queda livre, conclui os fatos

Ao viajar pelo abismo do pensamento

Onde a insensatez devorou-me os sentidos

E a loucura levou-me ao inferno.

- - - - - - - - - - Poeta, a coisa tá feia rsr... não sobra tempo pra nada...será poeta? Enfrentei uma fera! Aplausos poeta! Seu paço sempre brilhando! Abraços

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - @@@ - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Gilberto Oliveira
Enviado por Gilberto Oliveira em 02/09/2017
Reeditado em 09/09/2017
Código do texto: T6101927
Classificação de conteúdo: seguro