BUSCO O FÔLEGO

Numa escada em que os degraus são infinitos,

Busco o fôlego pra galgar o quanto eu possa,

Não é um fato em que eu queira fazer bonito,

Esta consciência é que traça as minhas rotas.

Não me cabe ser um análogo do que é abstrato,

Na intuição busco todos meus bons princípios,

E tantas aflições deliberadas na minha estrada,

Tem como função a redução dos meus conflitos.

Nada é presunçoso quando há uma fé infinda,

Se tudo é possível nos dizeres duma santidade,

Dá-me Deus o brio que faltou ha humanidade.

Volto a terra devolvendo-lhe o viço abundante,

Muitos germes alimentando-se do meu cadáver,

Meu espírito ganhará luz que varre o horizonte.

PUBLICADO NO FACE EM 01/09/2013