Vozes do Silêncio - Plantão no CVV(**)
Mauro Pereira
Cá estou eu a esperar que toques,
Trazendo a angústia, a solidão, o medo,
O desespero, a dor, traumas e choques...
Alguém a me contar algum segredo.
Tocas. E vou, armado de amizade,
Tirar de algum silêncio, sentimento.
Ouvir soluços, queixas e saudades.
Ser um amigo ali, por um momento.
Tu és testemunha (Eu sou réu confesso),
Quando te aperto e te torço o fio,
Da minha pequenez quando te acorro.
Não pára! Chama! Chama! Eu te peço!
Mesmo sabendo que me arrepio,
Com os gritos silenciosos de socorro.
O desespero, a dor, traumas e choques...
Alguém a me contar algum segredo.
Tocas. E vou, armado de amizade,
Tirar de algum silêncio, sentimento.
Ouvir soluços, queixas e saudades.
Ser um amigo ali, por um momento.
Tu és testemunha (Eu sou réu confesso),
Quando te aperto e te torço o fio,
Da minha pequenez quando te acorro.
Não pára! Chama! Chama! Eu te peço!
Mesmo sabendo que me arrepio,
Com os gritos silenciosos de socorro.
Brasília, 02/09/1992.
Plantão no CVV de Brasília.Telefone 274-4111
Centro de Valorização da Vida - (C. V .V.)