Flor III

Flor, por que ages assim, tão desconfiada?

O que foi que de tão grave se deu?

Foi por este jeito acre-doce meu?

Por que não confia e se abre, minha amada?

Lembre-se, minha Flor, o que em ti jaz

E que pulsa no peito e que tanto arde

Não esqueça da união, naquela tarde,

De nós, poetas, e o que isso inda nos traz...

Flor, todo poema, pois, sempre foi teu

Nas letras, pelos versos, ante a prosa

A Margarida e o Lírio, o azul e o rosa

Que o céu, na terra, tanto prometeu...

Flor, o sol ilumina e mostra a lua

Ele é o Vento que te ama em alma nua...

Alexander Herzog
Enviado por Alexander Herzog em 24/08/2017
Reeditado em 25/08/2017
Código do texto: T6093507
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