A humildade em amor.
E sendo Deus por amor a si mesmo limitou.
E a forma de humano ser, para si tomou.
Morfe no grego a essência em substância,
Humanamente trouxe do amor a iluminância.
E em condição humana do grego eschema.
Humildemente salvou sua feitura o poiema.
Ensinado-nos que o real dever de todo ser,
É amar o próximo e o perdão jamais reter.
Eis graciosa obra do amor que a todos salvou.
Morte humilde de cruz, pôs fim na distância.
Que a desobediência humana no mundo instalou.
Do amor de Deus a demonstração suprema.
O Espirito de Deus o poiema a preencher.
Graciosa expressão da vida, vívido filosofema.
(Molivars).