Bem querer...

Meu bem querer é todo um bem maior
De risos, prosas, gesto mais amante.
Veludo cetinado n'alma flamante
Como se rosa fosse ao vento mor!

Pois quando sinto a brisa assim suspiro
O amor tão puro e minh'alma encandece,
Como uma constelação se enaltece,
A magia acontece a aqui me inspiro!

A lua desperta num canto risonho
A alma extasia pelo brilho dos teus olhos,
Reflete a luz nos meus sonhos de abrolhos...

E adormeço embalando tais doces sonhos,
Em segredos  tua alma detenho
Num verso, onde tens o meu carinho

Grande poeta Jacó Filho, obrigada pelo seu carinho, sempre!!



ÉS MEU DESTINO

 Num mar de possibilidades, vidas e fatos,
 Reincidem os sentimentos, que nos ligam...
 As nossas personalidades, sempre brigam,
 Mas mente e razão, não agem em contato...

Na esfera mental, são outros sentimentos,
Que apenas no amor encontram os ideais...
Se as bocas se tocam querendo bem mais,
Interfere outro cosmos no processamento...

Por isso me entrego, sob a luz dum amor,

Que tem sintonia com desejo de verdade.
Tornando-me cúmplice da tanta felicidade...

Nesta atração, que nossa alma incorporou,
Assumimo-nos na lei, vivendo a liberdade,
Que apenas o amor, levará pra eternidade...

Poeta Jacó Filho, 20-08-17

Poeta Pedro Paulo, sempre agiganta minha página! Obrigada pelo carinho!


Bem querer

 Esse bem querer... tão grande querer...
No coração a bater e no olhar resplandecer
Nos versos contido, no peito ainda escondido
Enaltece o meu viver em cada amanhecer.

Esse querer não é um simples fonema
É bem mais que um poema
A rima mais perfeita
A melhor canção já feita.


Esse bem querer... tão grande querer...
Que faz compreender o incompreensível
Ver o que antes era invisível
Fez em mim renascer tão grande querer

Poeta Pedro Paulo, 22-08-17

Grande poeta Paulo da Cruz, obrigada pelo brilho sempre deixado no meu cantinho!!


Ah, solitária vida minha
E de todos no deambular de seu exílio
De seu longo e fatigante ermo
A que se move ao léu de nossas vontades
De todos os quereres... anseios... desejos
E ávidas são destarte, noss?almas...
A que se regam por lágrimas e partidas
A que adubam por alegrias e esperanças
Se puros são ou não
Somente cada um a saber
Ah, nossos desejos!
É onde, pois se coloca o coração a caminhar
Ou quem sabe... a voar
E, assim, seguir, então o seu desconhecido rumo
Na expectativa do que miram nosso?olhos... mesmo sem nada a ver
E quem pode ver ou enxergar no presente tempo... o que se aguarda?
É a dinâmica do tempo
E pelas estradas onde passa
Toca então a fragrância de seu sopro
Na aragem do leve vento a refrescar minha pele
A que sigo então d?olhos fechados... ou cerrados
Pela tentação em querer assistir o que na vida passa
Como a que diate de uma tela de cinema
Como a ser levado pelo aroma de seu perfume
Mas o ímpeto é grande... poderoso
A que se vai além de minhas forças
E eis que abro novamente os meus olhos
Agora... totalmente descampados diante da vida
E levanto minha cabeça para cima
A mirá-los para o alto dos céus
No negrume da noite a que eles contemplam e deliciam
E dialogo então com as estrelas a que piscam para mim
E converso com a lua a que me faz sempre companhia
A que jamais me deixa sozinho
E eis minh?alma qual anjo alado
A que na terra descalço e sem embaraço viajo
Cujos mistérios e arcanos meu coração tanto os guarda
Para quem irei, pois revelar?
Somente àquela a que ele tanto ama... e deseja
Poeta Paulo da Cruz, 22-06-17