NOBRE VAGABUNDO
Contemplo os dias vãos do tempo mudo
De labor, nessa solidão sem fim...
A brindar o marasmo com tintim,
Como se fosse, lá no fundo, tudo
Que o velho peito esnobe e carrancudo
Tem, nessas horas fartas para mim,
De tudo quanto existe de... enfim,
De chato, de piegas, onde iludo
A mente do leitor dizendo-me aedo!
Revelando possíveis segredos,
Sobre esse meu desejo mais profundo!
A confundir a todos com as lérias,
Às vezes sério, noutras só pilhéria,
Nessa versão de nobre vagabundo!