Calada da noite

Noite fria e silenciosa... lá fora a chuva intensa...

Pego o violão e nos acordes do meu coração

Entre um gole e outro sinto a sua presença

Refletindo mais uma vez nessa canção.

Abro a janela e deixo o vento entrar...

Quem sabe o vazio da noite possa me inspirar?

A lua timidamente se esconde

Quando ao meu chamado você não responde.

Versos tristes e calados compõem essa canção

No céu não há mais constelação

Desde que você deixou o meu coração.

Noite fria e silenciosa... lá fora a chuva intensa...

Pego o violão e nos acordes do meu coração

Canto outra vez a dor dessa canção.

Rio de Janeiro, 19/08/17

Interação ao soneto "Tristura"... da poetisa Ania.

www.recantodasletras.com.br/sonetos/6087974

Pedro Paulo Costa
Enviado por Pedro Paulo Costa em 19/08/2017
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