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A dama de vermelho


Vendendo seus beijos
Lá ia a dama de vermelho.
Causando desejos
Sapato verniz espelho.

Alegrando corações
Ela levava a esperança.
Na alma recordações
De como fora a última dança.

Cassino cheio... a sorte .
Loiros anéis faziam os cabelos .
Agora nenhum consorte.

A praça se faz em breu.
Em frente ao cabaré.
Onde um dia fora seu.

***

 
Adradecida e honrada com a presença e interação do poeta
Trovador das Alterosas
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Estas damas de vermelho
Sempre foram o meu fraco,
Hoje me olho no espelho
Sumiram, pois, virei caco.
 
***
 
Adradecida e honrada com a presença e interação poetisa
Norma Aparecida Silveira Moraes
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A VIDA VAI PASSANDO
ELA VAI ENVELHECENDO
SOLITÁRIA VIVE PENSANDO
NO VAZIO ACONTECENDO
 
ELA SENTE EM SUA SOLIDÃO
FALTA DE VERDADEIRO AMOR
ENGANOU TANTO SEU CORAÇÃO
NÃO HÁ NINGUÉM LHE DÁ VALOR
 
UMA VIDA PASSAGEIRA
PARA GANHAR ALGUM DINHEIRO
MAS A VIDA PASSA TÃO LIGEIRA
 
DÁ AGORA PENA DE OLHAR
TÃO SOZINHA SEM DINHEIRO
ELA SÓ QUER O AMOR BUSCAR

***

Agradeço a linda interação do poeta amigo José Aprígio da Silva
(Em 26/12/2021)


DAMA DE VERMELHO 

Deleite de todo o meu amor, a minha paixão
Amá-la é o meu prazer, o desejo do coração
Mulher encantada, a musa de toda a estação
A dama que manda e decide a dona da pensão.
Delicada, porém mostra a sua força e percepção
Ensina o caminho das pedras sem perder a noção
Você sabe que a vida é dura, tem a vida na mão
Entende o meu jeito de amá-la, a minha devoção.
Rima fiel dos versos, a dama e musa da poetização
Mostra a verdade nua e crua sem perder a razão
Estrela de luz farta e fértil, eterna luz da renovação.
Logra êxito em tudo, tem nos atos a compreensão
Horto e musa de tantos versos, a fonte de inspiração
O vermelho do seu coração reveste a minha feição