Um amor dum passado inocente.
Um pensamento livre, solto no espaço.
Um menino desconhecedor da paixão.
Um sonho na noite um inocente abraço.
No amanhecer no peito acelera o coração.
O primeiro amor surgindo sem pedir licença.
Ao ver bela o mundo tem um novo colorido.
Mas ignavo menino não fala da benquerença.
Nem do doce sentir que agora tem apreendido.
O tempo passa o menino agora é presa da razão.
E do amor inocente agora só restou um traço.
Que ele escrevinha em hora de versificação.
Quando o pensamento voa sem detença.
Na busca do doce sentir jamais esquecido.
Dum sentir inocente que na vida faz diferença.
(Molivars).