Quem eu era.
Não lembro mais do teu rosto,
Atribuo isso ao tempo passado.
Quando tu me fizera vassalo,
Do meu próprio sentimento...
Todas às vezes que eu penso,
Em tanto amor disprendido...
Não lembro mais do rosto lindo,
Que só existira no pensamento!
Como quem esquece não lembra,
E quem ver às vezes não enxerga
Eu fui deveras um ser tão piegas.
Quis amar-te em todo instante,
Mas, mesmo não tendo chance.
Te consegui mostrar quem eu era.
NUNES, Elisérgio.