INERENTES DA NATUREZA.

Não é o tempo um vassalo nem repressor,

Toda via nosso existir tem a sua anuência,

É inexorável que o prestemos continência,

Mas respeitando também ao nosso criador.

Nossas dúvidas são inerentes da natureza,

Duma imperfeição que nega legitimidade,

As contradições impedem nossa franqueza,

Sentimentos mistos nos trazem fragilidade.

Somos seres duais oscilamos em demasia,

Hora impotente diante duma manifestação,

Mais logo depois coberto pela hipocrisia.

Temos uma força assemelhada a um dragão,

Estes excessos são arestas a serem aparadas,

Com maturidade assumimos nossa condição.

PUBLICADO NO FACE EM 16/08/13