TE ACALENTA Ó MULHER.

Te acalenta ó mulher de uma alma nobre,

Não és única neste sentir descompassado,

Tens na mente do presente e do passado,

Estas mágoas que a toda beleza encobre.

Tu foi a vítima de um ser sem relevância,

Bota um sentido no agora e varre o vacilo,

E teu caminho tomará outra redundância,

Rege esta vida,sermos alvo dum cochilo.

A antipatia nos adoece trás maus agouros,

Deixa o espírito em dissonância com o ser,

O melhor mesmo é desfazer os desaforos.

Pensas em ti como uma fonte que se renova,

Traz sem demora o otimismo que já existiu,

Usa a tua luz pra iluminar uma nova história.

PUBLICADO NO FACE EM 16/08/13

LUSO POEMAS, 22/08/17