Vem...
Vem...
Entre sem pedir, desarruma a bagunça da alma
Deixa a cair à roupa na sala, os lençóis te aguardam
Beija com vontade, diz que ama, mata a saudade
Faz cara de boba, finge que não é com você...
Pode até ser clichê, ama novamente o que é que tem
Acende a brasa que chama, que clama, que arde intensa
Entende de verdade que na verdade você nunca se foi
Povoa essa alma feito marca na memoria da pele suada
Vai estende a mão, entrega esse corpo sem pudor
Abraça-me, beija a boca, passeia tua língua sobre a minha
Sarra teu corpo junto ao meu, no entrelaçar de pernas.
Deixa cair teu corpo de tanto prazer suado na cama
Mãos que acalmam, braços entrelaçados, corpos suados
Olhos que se encontram, vem acaba logo essa saudade...
Edson Junior 15/08/2017