No deserto das idéias
No deserto das idéias
No deserto das idéias, trago exausta
A minha efêmera coerência de vida,
No nervosismo duma ironia infausta
Na languidez de meu rosto estendida.
Na *abstrusa confusão de sentimentos
Julgo ouvir toda a mágoa do mundo,
São pueris, porém meus conhecimentos
Para aquilatar um brilho tão profundo.
Alucinações que pululam em minha mente
Que tateando nas trevas se encompridam
Qual o rastejar da cauda duma serpente
No deserto d’idéias, de **anômala visão
No sentido da vista, sem que transgridam
Deste mundo o real, e sua concepção !
*complexa´
**anormal
São Paulo, 15/08/2017 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
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