QUANDO...

Quando o primo poema de mim se soltou...

Pelas tenras veredas do poder enxergar

Sequer viu a noite...só tocou seu luar

À aurora da vida suas estrelas ligou.

Por ser primo poema só se extasiou!

Como pode soltar-se sem se acautelar?

Poetar sem muralhas a se maravilhar...

Nos primórdios dos tempos qual criança sonhou.

Chapinhou nos segundos sem se aperceber

Que o tempo brincava só de sempre passar

Quando o primo poema veio a tudo entender

Era hora do tempo revelar seu cantar.

Derradeiro poema...quando então poetou

Sua prima canção pronta a recomeçar.