A SAGA...
Nunca haverá qualquer palavra,
Que possa descrever meus erros,
Nem mesmo todos os meus acertos,
Que compõem a minha ínfima lavra.
Nem isso no meu livro basta,
As poesias e odes de desterro,
Uma alma e tantos desesperos,
Que já se esqueceu... Foi casta.
A incompreensão no tempo vaga,
Assombra-me, e o meu olhar divaga,
Parado naquele primeiro beijo.
Já não é mais noite, apenas saga,
Não é mais saudade, é plena chaga,
Aqui ferido, parado daquele jeito.