A SAGA...

Nunca haverá qualquer palavra,

Que possa descrever meus erros,

Nem mesmo todos os meus acertos,

Que compõem a minha ínfima lavra.

Nem isso no meu livro basta,

As poesias e odes de desterro,

Uma alma e tantos desesperos,

Que já se esqueceu... Foi casta.

A incompreensão no tempo vaga,

Assombra-me, e o meu olhar divaga,

Parado naquele primeiro beijo.

Já não é mais noite, apenas saga,

Não é mais saudade, é plena chaga,

Aqui ferido, parado daquele jeito.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 14/08/2017
Código do texto: T6084028
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