A sombra da morte
Vivemos tão perto da despedida
Assombrado pela urgência do futuro
Ouvindo da morte o aterrador murmuro
Ainda assim planejamos a nossa vida
Por que se importar com as margaridas ?
Com aquilo que amanhã será monturo
Prantearão os pais seu nascituro...
...no amanhã cruel, tal um homicida
Pratearemos também nossos amores
E assim acumulamos as nossas dores
Alongando o nosso doloroso fim
Se havemos de ser cinza, pó e nada
Por que continuamos nessa estrada ?
Onde nos espreita tudo de ruim