VERDADEIRO PÚLPITO
Sentava onde pudesse ficar perto
para poder pegar na sua mão,
todos fechados, o meu olhar aberto
lhe procurava quando na oração.
Nunca levava a bíblia ou senão
não poderia ler consigo o incerto
no santo livro nem sentir então
o cheiro bom do próprio céu, decerto
não tinha nada o culto, era massante
e nem lembro o teor do que pregavam.
Não perdia sequer um só instante
naquele banco, o púlpito, onde estava,
Enquanto deus presentes celebravam
fiel, somente ela eu adorava