Vai, voa!

Sem pai nem mãe aqui vou à deriva

fazendo versos par montar um soneto

bem devagar qual catando graveto

com ajuda d'minha mente criativa.

Vagando como, no mar, a água viva

vaga minha mente e então me meto

a escrever macio, do meu jeito

e assim farei enquanto houver a Diva.

Eu sou da poesia e não nego

e a ela de carne e osso me entrego

com a ajuda do papel e da caneta.

E foi, não foi, logo um soneto sai

depois de pronto lhe digo vai,

voa, dei-te as cores da borboleta.

Josérobertopalácio

JRPalacio
Enviado por JRPalacio em 12/08/2017
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