Vai, voa!
Sem pai nem mãe aqui vou à deriva
fazendo versos par montar um soneto
bem devagar qual catando graveto
com ajuda d'minha mente criativa.
Vagando como, no mar, a água viva
vaga minha mente e então me meto
a escrever macio, do meu jeito
e assim farei enquanto houver a Diva.
Eu sou da poesia e não nego
e a ela de carne e osso me entrego
com a ajuda do papel e da caneta.
E foi, não foi, logo um soneto sai
depois de pronto lhe digo vai,
voa, dei-te as cores da borboleta.
Josérobertopalácio