DESESPERADO AMOR
 
Desesperado amor, que me liberta
E que ao mesmo tempo me escraviza,
Que minhas dores todas suaviza
E minha chaga torna mais aberta.
 
Desesperado amor, da hora incerta,
que chegou por chegar e se eterniza
e parece celestial mas me inferniza
tornando minha vida mais deserta.
 
Por este amor anseio ver-te e abraçar-te
e fazer com que sintas, neste enleio,
Que de mim, agora, fazes parte...
 
E assim, talvez com um mesmo ardor,
tu me entregues a doçura do teu seio
e eu me entregue a ti, por este amor.
 

 
Paulo Adolfo Moser Schenini
Enviado por Ilda Maria Costa Brasil em 12/08/2017
Reeditado em 12/08/2017
Código do texto: T6081459
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