O homem e o Cosmos
Perco-me contemplando o Cosmos infinito
Cujos desvãos não possuem magia apenas
Porque nos reduzem a formas tão pequenas
Que, cada um, parece um verme esquisito.
Perco-me na imensidão do que há além
Do que, com lentes robustas, ver não se pode
Do que a imaginação apenas, acode
E cuja dimensão sequer se sabe também.
Porém, da poeira de estrelas somos feitos
O canto dos quasares nos embalou então
Eis que, apesar de todos nossos defeitos
Somos fruto duma exclusiva evolução.
Hoje deitamos sapiência e tais conceitos
Em muitas besteiras repletas de abstração.
Perco-me contemplando o Cosmos infinito
Cujos desvãos não possuem magia apenas
Porque nos reduzem a formas tão pequenas
Que, cada um, parece um verme esquisito.
Perco-me na imensidão do que há além
Do que, com lentes robustas, ver não se pode
Do que a imaginação apenas, acode
E cuja dimensão sequer se sabe também.
Porém, da poeira de estrelas somos feitos
O canto dos quasares nos embalou então
Eis que, apesar de todos nossos defeitos
Somos fruto duma exclusiva evolução.
Hoje deitamos sapiência e tais conceitos
Em muitas besteiras repletas de abstração.