O Anjo Algoz
Mostra com exuberância a sua raiva assassina
Destila seu veneno que fere e que chacina
Devora o coração de qualquer alma encarnada
Tortura-a e a força a se manter calada.
É em vão que seus olhos expelem-se em lágrimas,
Pois seu corpo já exala o perfume de flor das almas.
Sofre a influência do mal que com a cara risonha
Exibe suas múltiplas facetas e transforma-se em morte medonha.
E o corpo inerte que jaz em cadáver configurado é condenado a viver seu reflexo - desfigurado. Torna-se prisioneiro do engenho do mal, torturador...
Do invencível Anjo Algoz, de coração vazio, destruidor.
Por ali só o que respira é um nevoeiro de tez pálida que o envolve prontamente, com a sua frigidez cálida; Tal qual um pai que infinitamente atencioso,
Abraça seu filho e o beija... Ternamente carinhoso.