Quixadá
A pétrea imagem se desfaz distante
Dos olhos talvez, do peito jamais
Hão de ficar pra sempre cada instante
As horas boas que não voltam mais
Estrada quando se achar bastante
Lembrando de olhar o mundo atrás
Saudade então ao se fazer constante
Uma imagem monolítica de paz
Vagando nas memórias mais quietas
Há de fazer buscar noções discretas
Do que passou, o que ficou na mente
Que não volta, mas sempre vai estar
Petrificado o peito e de repente
Para casa querendo enfim voltar