A humanidade em mim...

Sinto o peso do mundo nos meus ombros

E o golpe da existência em minhas costas.

Um mundo que gargalha dos meus tombos,

Que não me escuta e não me dá respostas.

Meu coração só tem fissuras, rombos...

Pois, essa humanidade me desgosta...

Pisam, remexem, chutam meus escombros

Maltratam minha vida tão exposta...

Não quero ser nenhum pobre coitado;

Ou um desesperado sonhador...

Nem mesmo um sofredor amargurado.

No entanto, o mal se alastra e causa dor,

Que até um poeta sente-se cansado,

Da obrigação de semear o amor!

Hélio Cabral Filho
Enviado por Hélio Cabral Filho em 09/08/2017
Código do texto: T6078421
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.