A humanidade em mim...
Sinto o peso do mundo nos meus ombros
E o golpe da existência em minhas costas.
Um mundo que gargalha dos meus tombos,
Que não me escuta e não me dá respostas.
Meu coração só tem fissuras, rombos...
Pois, essa humanidade me desgosta...
Pisam, remexem, chutam meus escombros
Maltratam minha vida tão exposta...
Não quero ser nenhum pobre coitado;
Ou um desesperado sonhador...
Nem mesmo um sofredor amargurado.
No entanto, o mal se alastra e causa dor,
Que até um poeta sente-se cansado,
Da obrigação de semear o amor!