Atos falhos
Sem amor a nossa vida não flui
A solidão do coração toma conta
Desilusão, dele somente usufrui
Desatino também lhe desaponta
A paz se faz carta, fora do baralho
A alegria, que um dia, o vento levou
Por sermos reféns, de atos falhos
Tempestade em nós se instaurou
Ao abrirmos mão da sabedoria
Tecemos uma angustiante poesia
Chagas de espinhos e provações
Dando origem a escola da vida
Onde procuramos a divina guarida
Por meios, de suplicas e orações
Valdomiro Da Costa 03/07/2017