REALIDADE ABSTRAÍDA &+ interações com o mestre Gualberto Marques

REALIDADE ABSTRAÍDA

Das sete dimensões que o cosmos sustem,

Apenas uma, enxergo e pouco lhe entendo...

Trazemos da fonte a lei que nos mantendo,

Propicia a evolução e não escapa ninguém...

Emanamo-nos em Deus, e tivemos caindo,

Perdemos em luz e ganhamos consciência...

Mas não o bastante pra termos evidências,

Dum cosmos real que só temos abstraindo...

Tudo por conta da luz aos olhos, invisível,

Que ao todo criou, deu-lhe vida e sentidos...

Comanda por leis como sermos evoluídos...

Obter um grau Crístico ao céu compatível,

Dá-nos da realidade e por todos divididos,

Uma visão do universo pelo Pai concebido...

(Reedição)

Para o texto:

*** REALIDADES OU ILUSÕES *** (T5963497)

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A CANÇÃO DO VENTO

Assovia em meu teto e diz que ela vem,

Buscar meu afeto como eu tanto queria...

Escuto doce poema, na voz da ventania,

Resgatando memórias que n'alma retém...

De férias no campo, inicia a primavera,

Brotando com flores, nosso sentimento...

Fizemos planos e a pedi em casamento...

Chamava-me meu leão, a linda pantera...

Ao voltar a dormir, um sonho inevitável,

Traz a minha cama, a mulher que amei...

Refaz as promessas que um dia escutei,

Um vento que embala, de forma notável,

Mantendo um sonho, que jamais acordei...

Tornando-o real, como? Eu ainda não sei...

(Reedição)

Para o texto:

*** RECADOS AOS VENTOS *** (T6019924)

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NATUREZA EM FESTA

É gloriosa a festa que fazem as abelhas,

No templo das flores, cumprindo a sina.

Ouvindo os pássaros, nos novos climas,

Cantarem a origem, da mesma centelha.

Comemoram a vida em cada amanhecer.

Como se orquestrado pelo sábio regente,

Em tons afinados e motivos inteligentes,

Declarando ao mundo que adoram viver.

Cada gota de orvalho, torna-se preciosa,

Pra vida no sertão onde a chuva se nega.

Produzindo milagres, por divina entrega.

Revoam andorinhas, parecendo ociosas,

E fugindo do frio, seu ciclo se completa.

Preservando ritos e a natureza em festa.

(Reedição)

Para o texto:

*** Abençoada Natureza *** (T6048108)

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NO ÂMAGO DA DOR

Busquei culpados sem tentar o espelho,

Apontando causas pros meus fracassos...

Mas da dor, o âmago, reside nos passos,

Do andar sem rumo desde pobre fedelho...

Deturpei valores, por querer dos outros,

Concreta aprovação, por conta dum ego,

Que de tão inflado, tornou-me este cego,

Que conduziu à vida num caminho roto...

Fugindo de Deus pra não prestar contas,

Neguei a essência que a todos, constitui...

Fingindo não saber como o todo, evolui...

Mas hoje minh’alma gritou estar pronta,

Quer tomar as rédeas ao rever quem fui...

E dar ao filho pródigo o amor que influi...

(Reedição)

Para o texto:

*** Não Há Dores Insuperáveis *** (T6060816)

De: Gualberto Marques