Delicadeza d'alma
Ave noturna que encanta nesta hora,
Dá-me de tua delicadeza ,doce prece,
Pois,se minha natureza morta pudesse,
Faria que a torpe angustia fosse embora!
Traga,pois, a leveza que suplica minh’alma!
Qual sutil pegada d’abelha em branco lírio,
Deixa poeira d’estrelas sobre supina palma,
Afasta a treva a luz da vela de tosco círio !
Contudo,levo nos ombros negros corvos !
Ave noturna que,longe, canta ,bem agora,
Arranca do peito esta pedra,cruel estorvo!
Da delicadeza de tu’alma,remanso ,apenas...
Ventura sorrindo ou melancolia que chora,
Pena caída,esquecida,enfim,neste poema...
Ave noturna que encanta nesta hora,
Dá-me de tua delicadeza ,doce prece,
Pois,se minha natureza morta pudesse,
Faria que a torpe angustia fosse embora!
Traga,pois, a leveza que suplica minh’alma!
Qual sutil pegada d’abelha em branco lírio,
Deixa poeira d’estrelas sobre supina palma,
Afasta a treva a luz da vela de tosco círio !
Contudo,levo nos ombros negros corvos !
Ave noturna que,longe, canta ,bem agora,
Arranca do peito esta pedra,cruel estorvo!
Da delicadeza de tu’alma,remanso ,apenas...
Ventura sorrindo ou melancolia que chora,
Pena caída,esquecida,enfim,neste poema...