Céus atrelados
 
No céu do meu mundo, no meu universo
Vivem existências que nem sei quem são
Como fosse o dia quando tento em vão
Vê-las qual nas noites mesmo que dispersas
 
Penso que de lá dos seus próprios céus
Talvez eu exista no mundo de alguém
Com meu brilho opaco ou quem sabe zen
Perdido nas noites sem claro papel
 
Recolho evidências do que me convém
Esculpo-as em pedra com o meu cinzel
De ideias e teclas quando o verso vem
 
Em ultima instância me estendo além
Dos olhos abertos, barreiras e véus
Físico, hipotético, poético donzel