O Deus da decrepitude
Tornaram se os cordéis da pulcritude
Em notas de louvor a violência
Prelúdio de um show de sanguinolência
Em honra ao deus da decrepitude
Naquela cova em sepulcral quietude
Em sua penosa mórbida decadência
Tal um cadáver posto em sonolência
A margem da profana vicissitude
E posto estava a mesa o alimento
E se embebedaram no vinho sangrento
Na macabra coroação do teu império
E o mundo flagelado pela escoria
Há de amargar em vida merencória
E almejar a paz de um cemitério