Acidente talvez!
Luzes cintilando no rosto dourado
Vermelhos e brancos implicando com o breu.
Vozes acumuladas, indecifráveis, aos léus,
Sentado na beira da rua, calado.
Fora arremessado, quase dopado
Sem ousar falar tudo que sofreu.
Já não sabia se estava no corpo ou nos céus,
Estava tão distante, numa esfera selada.
Quem foi o provocador, o desocupado,
O que pensava? Problemas, se perdeu,
Teria que chamá-lo de Sr. Abreu!
Até quando ficarei parado,
Vendo este sangue que verteu de mim,
Deixa o corpo inerte, já morreu!