RECUSA
Como uma praga,
por sobre mim, caio a tristeza
e por longos anos a certeza,
de que a mesma não se apaga.
Não espero mais nada,
pois uma mágoa infinda,
tenho guardada ainda,
pela recusa de minha amada.
Sou carente de tudo.
Pois, sinto frio, tenho fome,
e esse mau que me consome.
É tão somente o absurdo,
de querer acreditar,
que ela venha me alegrar.
Nova Serrana (MG), 28 de dezembro de 2007.