RECUSA

Como uma praga,

por sobre mim, caio a tristeza

e por longos anos a certeza,

de que a mesma não se apaga.

Não espero mais nada,

pois uma mágoa infinda,

tenho guardada ainda,

pela recusa de minha amada.

Sou carente de tudo.

Pois, sinto frio, tenho fome,

e esse mau que me consome.

É tão somente o absurdo,

de querer acreditar,

que ela venha me alegrar.

Nova Serrana (MG), 28 de dezembro de 2007.

Tadeu Lobo
Enviado por Tadeu Lobo em 03/08/2017
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