O grilo falante engole lágrimas a seco!
Eu era novo, não saia de casa,
Queria o mundo criar poemas,
Eu gostava de sonhar futuros,
Mas eu sou poeta com asas,
O que me matava era problemas
E eu tinha o coração puro,
Mas depois de tudo não ficou nada,
Eu tornei-me um pobre vagabundo,
Mas a minha poética não calada
Fica, eu escrevo o mais profundo,
Será que existe a dor que expressa
O sofrimento de alguém já debochado
Com uma fúria cômica igual a essa
Forma de sorriso choro amado!...