Soneto Eu amo Malhadinha

Malhadinha meu berço solidário

Meu cenário modesto de criança

Que ficara guardado na lembrança

Como o mais finíssimo relicário

Você quis ver meu destino fadário

Padecer tamanha desesperança

E muito jovem senti essa mudança

No meu íntimo de vate solitário

Malhadinha querida dos meus sonhos

Você faz os meus dias mais tristonhos

E a saudade permanece entre nós

O tormento nefando que ficara

Eu carrego estampado em minha cara

No meu peito o falar dos meus avós

Antônio Agostinho

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 01/08/2017
Reeditado em 04/08/2017
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