Soneto Eu amo Malhadinha
Malhadinha meu berço solidário
Meu cenário modesto de criança
Que ficara guardado na lembrança
Como o mais finíssimo relicário
Você quis ver meu destino fadário
Padecer tamanha desesperança
E muito jovem senti essa mudança
No meu íntimo de vate solitário
Malhadinha querida dos meus sonhos
Você faz os meus dias mais tristonhos
E a saudade permanece entre nós
O tormento nefando que ficara
Eu carrego estampado em minha cara
No meu peito o falar dos meus avós
Antônio Agostinho