A estrada
Andando no caminho ouço certas pisadas
Enquanto à frente alentada sombra cresce
O astro rei está às minhas costas, parece
E tornam-se em serpentes estas estradas.
Vejo que estou passando por vias sagradas
Aquelas que talvez mereçam uma prece
Tal como, tudo que é sagrado merece
E, neste caminho, não mais tenho cartadas.
Então, deixo para trás aquele poente
E pouco ligo onde se encontra meu norte
Sigo vestido de armadura reluzente.
Mas, as vezes, essa andadura é estranha
Como que conduzindo-me direto a morte
Que esta, eu sei, um dia, vem e me apanha.
Andando no caminho ouço certas pisadas
Enquanto à frente alentada sombra cresce
O astro rei está às minhas costas, parece
E tornam-se em serpentes estas estradas.
Vejo que estou passando por vias sagradas
Aquelas que talvez mereçam uma prece
Tal como, tudo que é sagrado merece
E, neste caminho, não mais tenho cartadas.
Então, deixo para trás aquele poente
E pouco ligo onde se encontra meu norte
Sigo vestido de armadura reluzente.
Mas, as vezes, essa andadura é estranha
Como que conduzindo-me direto a morte
Que esta, eu sei, um dia, vem e me apanha.