REQUINTE
E nada há mais além desse requinte
Que indique claramente o que fazer
Prazer outro não há, por conseguinte
Senão um mar em ondas de prazer
Não é um faz de conta e nem o acinte
Que negue à tentação o acontecer
E a noite de paixão é o seguinte
Resume o frenesi no entorpecer
Menina, és a ventura em que desfila
A reluzir um mimo benfazejo
Que vejo na luxúria da pupila
Corporal é o titânico desejo
Que em teu beijo reflete-se, destila
A quente majestade do cortejo