Soneto

Como intelectual

Eu faço minha censura

A nossa humilde cultura

Que foge bem da moral

Nosso regime atual

Não admite lisura

E transforma a criatura

Num verdadeiro animal

Como poeta do povo

Eu bastante me comovo

Com este país vulgar

Eu quero a coisa mais certa

E o povo só se liberta

Quando souber criticar

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 29/07/2017
Reeditado em 31/07/2017
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