Soneto
Como intelectual
Eu faço minha censura
A nossa humilde cultura
Que foge bem da moral
Nosso regime atual
Não admite lisura
E transforma a criatura
Num verdadeiro animal
Como poeta do povo
Eu bastante me comovo
Com este país vulgar
Eu quero a coisa mais certa
E o povo só se liberta
Quando souber criticar