Lux no fim do tonel...
Estime aqueles que buscam a verdade, porém, cuidado com aqueles que a encontram.
_________________________________ Voltaire _______________###
Há lusco-fusco na fissura d’osso
Como há um osso na garganta...
Deveras, garganta vã dum’anta,
Anta fútil na fundura do fosso.
Ora, nem tudo é anta em antares
Pois, pó por Noé no porão-obscuro,
Claro tonel com os trapos escuros
Das aranhas, das aves e avatares.
Todavia, a tarântula jaz tantã...
Mero absurdus no reino de Abrantes
Nessa vox da pobre Ave-avelã!?
Daí Orfeu no mormaço em Abrolhos
A cavalo como um calhorda-errante...
À lux do túnel na brecha dos olhos!
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Grande Stelo! É um prazer enorme recebê-lo no meu penhasco, eis o hominis que cospe poesia pelas ventas? Rsrss... O palco é todo seu fera, valeu demais!
Enquanto alguns raros gritam...
contra essa horda de morte...
Até abutres vomitam...
com a podridão dessa corte...
Onde anda a guilhotina ...
Pra começar a faxina ...
Dessa terra tão sem sorte? ...
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Ah Lilian! Sempre buscamos alguma luz nos confins dalguma coisa, fique à vontade, o palco é todo seu. Grato pela força!
- - - - - - - - - - - - Matutando! Soneto para ler e reler tamanho enfoque realista em que se enquadra. Arrisco- me nesta revoada frenética, então segue:
"Alguns sorriem e disfarçam
outros surrupiam e zombam
de onde há de vir o estandarte
dos simples terráqueos ou de Marte?
Que proclamará a unidade
de um povo sem direção,
e mostrará a este a verdade
nesta corrompida nação".
- - - - - - - - - - - - Felicitações pela página e grata pelas oportunidades. Boa semana :)
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Meu caro Fernando, a vida é esse emaranhar de teias e túneis, onde cada qual busca sua luz espiritual seja noite ou dia. Grato fera por vossa força nesse paço, abraços!
=== NAS TEIAS DO TÚNEL ===
Haverá no fim do túnel uma luz,
Túnel escuro, no qual moram aranhas,
Tarântulas que nosso peito arranha,
Pra dentro da garganta nos conduz.
Mordida a canela corre pus,
Os pés pisam estercos geram sanhas,
Em uma escuridão fria e tamanha,
Onde passa no breu a sua cruz.
O inseto escorrega e cai maluco,
Atola as patas pelo lusco-fusco,
Confunde a luz com brilhos bem distantes.
Havia ou haverá luz afinal,
Tangida na vergonha desigual,
Do seminatural reino de Abrantes.
- - - - - - - - - - - - Voejando o penhasco do Phera Gilberto Oliveira, sem a mínima condição de chegar perto. Fernando Cunha Lima. 31-07-17.
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Sinceramente gran Fernando, não tenho palavras para o agradecimento neste momento, mesmo assim, minhas preces a ti pelo vosso humanismo, paz de espírito sempre meu amigo, valeu!
=== ENTREGA NÃO ACEITA ===
Quem quer que dá vida se despeça,
Seja amigo, filho, ou seja, pai,
O amor não precisa aonde vai,
Quando a vida nos prega uma peça.
O choro, a reza implora que impeça,
A ida, se a morte só nos trai
E a tristeza se balança e cai,
Numa queda final e sem ter pressa.
A oração que o pedido atende,
Então a libitina surpreende,
Ao fechar de pronto os olhos seus.
Ninguém quer, só duvida e não aceita,
Passagem desta vida imperfeita;
O que nos resta é entregar a Deus.
- - - - - - - - - - - - Minha prece de apoio ao amigo Gilberto Oliveira, em sua hora de aflição. Fernando Cunha Lima. O1-08-2017.
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Ô Fhera! Sem palavras meu irmão, mas a vida continua, somos a parte efêmera dessa história entre odes e orações até quando Deus nos permitir... valeu demais, paz de espírito sempre gran amigo, tens o dom humano fora do comum, abraço de coração!
- - - - - - - - - - - - Bravo, F.CUNHA! Tu és um gigante poeta! Gilberto Oliveira, grande amigo, ofereço-te meu apoio e força! Tu és um forte, notadamente, assim o creio. Deus te abençoe neste momento:
*** VERSOS FORTES ***
É chegada a hora, um teste de emoção,
Quando um parente próximo debruça
Sobre as dores fatídicas e avulsas
Que acometem mortais, como missão!
Pois quando a morte tira a carapuça,
A simultânea dor, via afeição,
Bate no espírito, magoa a ação,
Mancha o futuro e o sofrimento aguça!
Mas o poeta em questão, águia impecável,
Lúcido neste côncavo implacável
Da realidade, luta contra cortes
Ceifadores de flores... lamentável!
Contudo, sei, conheço este inegável
Gladiador, inigual, de versos fortes!
- - - - - - - - - - - - Estou contigo no pensar e no abraço, irmão! Do amigo, ser humano, Ricardo Camacho.
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Ô Mardielli! A vida nos apresenta seus túneis e caminhos, mas sempre há uma luz pra seguirmos... eis a nossa sina. Grato pela força, o palco é todo seu nobre poetisa, abraços!
E tudo se alastra como peste no túnel
Onde a luz se apagou,
E a escuridão predominou
Assim, vejo todos atados,
Com a tarântula na mesma teia.
- - - - - - - - - - - - Poeta, bagunçando rsr! fiquei feliz por saber que tudo corre bem com seu pai! Que Deus o abençoe e que ele se recupere logo! Abração meu amigo. Continuo com minhas orações
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Grande Alfredo! Nesse mundo meio sombrio sempre há uma lux pra nos guiar. Grato pela força nobre poeta, abraços!
Tua sintaxe nada conformista
Mui audaz e mesmo irreverente
Faz do teu intelecto, nudista
Transporta a verdade assaz premente
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Gran FCunha! Cá emocionado com vossa atitude humanitária, sinceramente não há palavras para o agradecimento, mas continuaremos em orações enquanto vida houver... abraços meu amigo!
=== INSUBSTITUÍVEL ===
Não se despede o filho, de um pai,
Apenas o seu partir se observa,
A despedida nunca se preserva,
Reserva-se ao adeus todos os ais.
Assim é quando nosso pai se vai,
Mesmo bem antes do que se esperava,
Então aquele abraço que abraçava,
Toma seu rumo que o destino atrai.
Qualquer alguém que queira o seu lugar,
Não tem a menor chance de ficar,
Sendo este desejo impossível.
Pai só existe um, eis a verdade,
Não podem assumir sua saudade,
De ser humano insubstituível.
- - - - - - - - - - - - - Fernando cunha lima na passagem do Pai do amigo Gilberto Oliveira ++++++++++++++ 08/08/17 ++++++++++++++
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Agora sim nobre FCunha! Voo-me ao vento renovando as asas tentando interpretar essa tosca realidade, sempre minha gratidão fera por vossa força.
=== A VOLTA DO VOO DA AVE ===
Descansa a alma, águia altaneira,
E abre as tuas asas sob o sol,
Pois o teu grito vindo do arrebol,
Ecoa sobre todas ribanceiras.
Ao descansar ou ave voadeira,
Na brincadeira vai até o sol,
Voo das aves com quem forma um rol,
Asas no alto como brincadeira.
Depois deste descanso merecido,
Retorne deste triste acontecido,
Soltando pelo ar, seu belo grito.
A esperança de vê-lo voltando,
Com a alegria de vê-lo voando,
Eleva o vosso canto ao infinito.
- - - - - - - - - - - - - Ao retorno do nosso Phera Alado. Fernando Cunha Lima. *** 12-08-17 ***
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Fique à vontade Najet, sempre estarei de braços abertos para ti nesse paço, com certeza tens uma alma iluminada nobre poetisa, abraços!
Caminhando sempre adiante
Inda que luz não se veja
Há sempre esperança benfazeja
Nestas estradas de Dante.
Fogo...fogueiras...ameaças
Queimando os pés do andante
Mesmo que no chão, as traças,
corroam os sonhos do caminhante.
Porém, sempre a ilusão conduz
Aquele que em escuridão se move,
Continua tenaz, busca a sorte,
Crendo no final do túnel, a luz!
-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.- Se não acreditarmos nela, ainda que utopia, o que nos restará como futuro? Abraços, Poeta! Teus versos sempre profundos... mote para reflexões.
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Seja bem vindo meu caro Ghuma! O palco é todo seu... sigamos a lux do fim do tonel. Grato nobre poet
=== MEU MAL SAGRADO ===
Meu mal sagrado...
De horizontes distantes
Vem de longas eras
Meu mal sagrado... Muitas vezes...
Meu bem... Meu mal...
Desce das barbas
Do meu pai... Na boca da m'ia mãe...
Meu mal sagrado...
De curvas tão tortas
Muitas vezes meu mal... Meu bem...
O pecado bom, sagrado...?
Muitas vezes meu bem
Gota a gota... Perfecto... Perfeito mal...
Infecto... Meu bem...!
///***//***//***/// É isto, Ghuma
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