O poder

O poder, ao homem lhe agrega arrogância
Isso desde sempre, desde remotas eras
Desde suas primordiais primaveras
Quando ser humano não possuía jactância.

Assim, o poderoso se dá importância
Dando vazão, as suas maiores quimeras
E desperta do seu peito, velhas feras
No maior desrespeito de qualquer estância.

O maldito homem procura por poder
O que certamente lhe traz fama e dinheiro
Com tais ganhos ele não pode se conter
Bolso repleto alma suja, corpo faceiro.

Vida de sacripanta cheia de prazer
A qual o estróina se dedica por inteiro.
Jair Lopes
Enviado por Jair Lopes em 28/07/2017
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