O vento
Uma vez mais eu perguntei ao vento
Por que tu és um etéreo elemento
Porém sem cor, sem cheiro e sem feição,
No entanto faz tamanha confusão?
Ele disse: justamente por isso!
Nada sou, sequer tenho compromisso
E, desse modo, faço o que bem entender
Sem que repressão tenha que temer.
Porque o vento não quer ser popular
E venta livre ao seu próprio gosto
Sem sequer um pouco se incomodar
De ser reconhecido pelo seu rosto.
Vento é sempre entidade matreira
Que venta furacões a sua maneira.
Uma vez mais eu perguntei ao vento
Por que tu és um etéreo elemento
Porém sem cor, sem cheiro e sem feição,
No entanto faz tamanha confusão?
Ele disse: justamente por isso!
Nada sou, sequer tenho compromisso
E, desse modo, faço o que bem entender
Sem que repressão tenha que temer.
Porque o vento não quer ser popular
E venta livre ao seu próprio gosto
Sem sequer um pouco se incomodar
De ser reconhecido pelo seu rosto.
Vento é sempre entidade matreira
Que venta furacões a sua maneira.