Buraco negro
Quando ouso pensar, o Infinito se levanta
O Cosmos, com galáxias que metem medo
Cuja magnitude astronômica parece tanta
Que, embasbacado, eu permaneço quedo.
Tão grande este universo na ponta do dedo
Que a qualquer imaginação menor espanta
Por conter em seu esconso algum segredo
Que tudo que pudermos conceber suplanta!
Mas com laico pensamento o infinito invado
Meu vaidoso peripatetismo assim determina
Trago para o racional esse tal Indeterminado.
Transpor horizonte de eventos é minha sina
Ante conglomerado galáxico não fico parado
Sou o buraco negro que mora ali na esquina.
Quando ouso pensar, o Infinito se levanta
O Cosmos, com galáxias que metem medo
Cuja magnitude astronômica parece tanta
Que, embasbacado, eu permaneço quedo.
Tão grande este universo na ponta do dedo
Que a qualquer imaginação menor espanta
Por conter em seu esconso algum segredo
Que tudo que pudermos conceber suplanta!
Mas com laico pensamento o infinito invado
Meu vaidoso peripatetismo assim determina
Trago para o racional esse tal Indeterminado.
Transpor horizonte de eventos é minha sina
Ante conglomerado galáxico não fico parado
Sou o buraco negro que mora ali na esquina.