S U S S U R R O S N O V E N T O
Nasceram rubras rosas no poente
Nestas pegadas mórbidas de ausência
O tempo carregou ... Atroz plangência!
Tua lembrança sempre tão frequente
Em lírico sonhar me faço ausente
Quando a saudade roga por clemência
Sigo em aflitas asas de dolência
Teu coração agora tão silente
Se quero ver-te, então eu durmo e sonho
Assím, eu te pressinto sempre perto
Me perco neste imenso mar da vida
Neste universo, a tua alma inserida
Amor sussurras, quando ruge o vento
Me beijas sempre, quando sopra a brisa
Yeyé **
*****
MAGNÍFICO SONETO DO AMIGO
E NOBRE POETA RICARDO CAMACHO
*****
***VENTOS,VOZES e CANTOS***
Na manhã, vozes cantam em matizes
Crescentes, claramente, das canções
Que os pássaros conduzem nas mansões
Naturais das quais somos aprendizes!
O tocante, entretanto, são menções
Da poética que tu muito bem dizes,
Num lirismo implantado em diretrizes
Respeitáveis e em nobres intenções!
Eis que neste episódio o vento canta
De modo a sussurrar histórias tantas
Como um abraço corporal de amor...
... E neste afago natural, lembranças
Vêm nas moléculas de mil mudanças
E o fenômeno ocorre... adeus à dor!
*****
Obrigada Grande Poeta, é uma honra
tua presença na minha escrivaninha
Imagem- Internet