S U S S U R R O S    N O    V E N T O



Nasceram rubras rosas no poente
 Nestas pegadas mórbidas de ausência
O tempo carregou ... Atroz plangência!
Tua lembrança sempre tão frequente
 
Em lírico sonhar me faço ausente
Quando a saudade roga por clemência
Sigo em aflitas asas de dolência
 Teu coração agora tão silente

 

Se quero ver-te, então eu durmo e sonho
 Assím, eu te pressinto sempre perto
Me perco neste imenso mar da vida


 Neste universo, a tua alma inserida
Amor sussurras, quando ruge o vento
 Me beijas sempre, quando sopra a brisa



Yeyé **


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MAGNÍFICO SONETO DO AMIGO
 E NOBRE POETA RICARDO CAMACHO

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***VENTOS,VOZES e CANTOS***
 
Na manhã, vozes cantam em matizes
Crescentes, claramente, das canções
Que os pássaros conduzem nas mansões
Naturais das quais somos aprendizes!
 
O tocante, entretanto, são menções
Da poética que tu muito bem dizes,
Num lirismo implantado em diretrizes
Respeitáveis e em nobres intenções!
 
Eis que neste episódio o vento canta
De modo a sussurrar histórias tantas
Como um abraço corporal de amor...
 
... E neste afago natural, lembranças
Vêm nas moléculas de mil mudanças
E o fenômeno ocorre... adeus à dor!

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Obrigada Grande Poeta, é uma honra
tua presença na minha escrivaninha










 
 
 
 











Imagem- Internet

 

Yeyé Braga
Enviado por Yeyé Braga em 22/07/2017
Reeditado em 16/01/2022
Código do texto: T6061919
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