Soneto sozinho

A chuva esfriou o dia que era de sol

Assim como a barreira de gelo

Existente ao redor de meu coração

Que impede o calor do sentimento.

Vivi, vivo e viverei na solidão

Não julgue-me, é meu direito!

Deixe-me morrer só

Escolha minha, só minha!

Lembra-te dos meus olhos

Tristes negros ou coloridos

Cores são vazias ao breu.

Vou andar nessa chuva

Arrepiar à pele nua

E cair no jardim, sozinho!