Soneto Malhadinha está mudada
Malhadinha és meu encanto
E meu berço maternal
Terra do meu ancestral
E consolo do meu pranto.
Hoje eu te vejo co'espanto
Pela mudança total
E sobretudo a moral
Que vem matando o meu canto.
Malhadinha, tu viraste
Um verdadeiro contraste
Na minha concepção
O tempo rude e malvado
Transformara teu passado
Numa tremenda ilusão.
Antônio Agostinho