Tão sem sentido...

(Ouvindo Over and Over - Rachael Yamagata)

https://www.youtube.com/watch?v=GOjnLjsdLn0

Das palavras não entendi o significado,

tudo pareceu-me tão embaralhado,

um texto denso, obscuro, misterioso,

por metáforas semeado, argucioso...

Talvez por inépcia minha, ou pureza,

as letras dançavam sem clareza,

as entrelinhas não me aclarando

e na minha mente se rebuliçando...

O texto parecia tão sem sentido,

mas mesmo assim, tinha me ferido

ao ler e reler, tentando decifrar...

Do que li, meu coração abatido

pela dúvida sente-se afligido,

sem saber se pode ainda, contigo sonhar...

(ania)

Linda e bem humorada interação do poeta Trovador das Alterosas...obrigada poeta, me fez sorrir!!!

CAIPIRA QUE ESCREVEU!

Mil perdões eu me esqueci por completo

Que a poetisa não fala o caipirez,

Quando escrevi que te amo por certo

Eu pedia casamento outra vez.

Minha poetisa, eu não sei escrever...

Não me julgue com tanto desamor.

Faço aquelas letras pra convencer

Para você pensar que sou doutor.

Eu acho que escrevi cheio de amores

Falei do meu rancho, e de beija flores,

Mas era pra mostrar o carinho meu...

Nunca pensei provocar dissabores

Quando descrevi do rancho às cores

Que pena que você não entendeu.

(Trovador das Alterosas)

Linda e inspirada interação do poeta Silva Filho...obrigada

poeta pelo carinho!

APARÊNCIAS

O amor tem seu momento pueril,

Misturando sonhos com realidades,

Brincando de montar ambiguidades,

Fazendo a vida passar por um funil.

Não vale a pena o amor em refil.

Muitas facetas e identidades,

Tantas mentiras e tantas verdades,

Precocemente um amor senil.

Não se deve levar ao pé da letra

Qualquer sorriso ou qualquer careta

Sem passar pelo crivo da razão!

Vive a poesia de aparências!

Acomodando as diversas reticências

Que o poeta mantém no coração!

(Silva Filho)

Inspirado soneto de autoria do poeta fcunha lima,

obrigada poeta pela interação!

MÃE DE FLOR

Desvendei uma poeta no jardim,

Acalentando flores na manhã,

Rosas traziam as cores da romã,

Cravos teriam o cheiro do jasmim,

Colheu um girassol, talvez pra mim,

Para me oferecer noutro amanhã,

Mas esta espera foi ficando vã,

Não sei porque se decidiu assim.

Para que não morresse o girassol,

Após chegar ao fim o arrebol,

Guardou aquela flor a tiracolo,

A noite toda até o amanhecer,

Dedicou a esta flor todo querer,

Com se um filho a embalou no colo.

(fcunha lima)