Soneto a nossa cultura
Como beletrista nato
Eu defendo com bravura
A nossa humilde cultura
Que vive no anonimato
O nosso regime ingrato
Nunca quis prestar lisura
A musa sagrada e pura
Do famoso literato
Nem memo o bom escritor
Goza de grande valor
Perante a sociedade
Quanto mais puro o soneto
Mas se torna obsoleto
Pra nossa imbecilidade