Por via das asas...
Os pássaros um dia passarão de moda. A roda do tempo passará o rodar do radar.
______________________________________ Murilo Mendes _____@
Asas das atrizes sobre tridentes!
De costa a costa é a mesma arca,
Bem vindas aves de asas largas...
Tirando do doudo a dor de dente.
Noutros impérios a saga se repete
Há tempo: harpia, harpa e abadia
Dor e delírio de noite e de dia...
Sob o canhão, adagas e canivetes.
Agora noite linda, dia que não finda
Nesse ensejo de obscura candeia...
Às beiras do telhado da berlinda.
Ora, versejar in-sanus que se atura
E tantos mares pra pouca baleia...
Inda pássaros arrimos de sepultura!
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Ora, um tanto cabuloso? Que cousa, se tudo é parte da mesma lousa? Rsrss... Se vira malandro, não faço ventanias... só in-vento, viu seu Zé Carioca? Valeu Fhera, a festa é nossa!!!
------------------ Um choque esse cenário, um tanto cabuloso; mas, sobretudo, camuflado. Ah, isso sim! Camuflado de todas as impossíveis imagens da verdade do nosso tempo, que de tempo em tempo vai no vento; volta na maré ou nas patas da gaivota. Assim, com desgraça dos maiores, acharemos graça?!... Não sei. Cantemos, versemos, conversemos e oremos... e interajo:
*** VÍTIMAS DAS ASAS ***
Ora, ora! Assim, pois, todos nós oremos!
...Com os olhos bem abertos na ficção,
Haja tagarelice na dicção
Nesta parlenda da fé mais ou menos...
Ó folclore de inúmeros vampiros
Usurpadores feitos piolhos cegos;
A pança cheia cai, mas o alter ego
Voa em declínio reto: - Adeus, papiros!
O hipócrita orador deste milênio,
Ocupa dos ouvidos oxigênio
E as faces sobressaem derretidas
Na transparência do reflexo triste!
Nestas datas, o abutre come alpiste...
Então! Serão desgraças divertidas?...
----------------- Pronto! Desta feita, eis-me caminhando, trôpego, todo quebrado, irmão. Pois - não ria! - caí da asa delta, rsrsrs... Forte abraço, grande Poeta e amigo de Caicó!!
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Não tem conversa Yeyé! Sentou por cá tem que bater as asas. Rsrss... É um prazer imensurável recebê-la, sempre minha gratidão por vossa interação. Abraços!
----------------- Timidamente pousando no teu penhasco...
"É muito mar para pouca baleia"
Aves de rapina tomam o céu
À deriva, o sofrido pombo pinéu
Recolhe as migalhas da farta ceia
----------------- Bom demais, vir à tua escrivaninha. Aplausos e abraço, Mestre Alado.
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Tá pensando que é bonito ser um bicho de bico torto? Rsrss... Ah meu amigo FCunha, com certeza o planalto tá cheio de asnos com cascos. Por cá só o usineiro na base do Champoleon subindo o penhasco! kkkkkkkk... Valeu fera, o palco é todo seu.
=== VÃ TENTATIVA DE ENTENDER A SÁBIA VOZ DO PENHASCO ===
Ao tentar escalar o teu penhasco,
Pedra por pedra fui para o rochedo,
A sensação de subir me mete medo,
A subida devagar é meu carrasco,
Escorreguei quase feri os cascos,
Para tentar descobri tanto segredo,
Mas minha tentativa é arremedo,
Tentei, não consegui, foi um fiasco.
Chegar ao grande pássaro no seu ninho,
Este fraco e pequeno passarinho,
Quer escutar pra vero que entende.
Mas na sua total incapacidade,
O poeta com toda veleidade,
Como não voa, nada compreende.
----------------- Cada vez mais a mente está maluca, o crocitar lhe deixou lelé da cuca. Desta vez Phera Alada nem com a ajuda de Champoleon, consegui desvendar o tremendo crocitar desta águia Nordestina; O destino do jegue é este, fere até os cascos e não chega lá. kkkkk. Fernando Cunha Lima === 14-07-2017 === jampa.===
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Ô usineiro fora do comum! Rsrss... Ora, deixemos o hombre também bater as asas, antes que falte fogo no juízo. Valeu demais fera Fernando, vamo que vamo rumo às torres meu amigo!
=== ASAS SOBRE AS TORRES ===
Via das asas, vítimas, incertezas,
O fogo apaga mais que juízo falte,
Embriagado do toddynho de malte,
Cai na verdade da única certeza,
Nas torres do planalto se ressalte,
Salto alto de toda safadeza,
Buscando a eterna realeza,
Esquece a votação conquanto salte.
Vegetação do cerrado fica escalva,
Aprovação sem ter uma ressalva.
Ante a nação que engole a vergonha,
Quiçá a oração é quem nos salva,
Nesta descrença tida como valva,
Medida e doação que nos exponha.
------------------ Observando "As vítimas das asas" do Mestre e super phera Seu Zé. Fernando Cunha Lima. === 15-07-17 ===
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Fique à vontade Lilian! Sempre estamos ao menos batendo as asas da imaginação em nosso poetizar. Abraços!
------------------- Olá Gilberto. Um soneto para alçar altos voos,vou arriscar um pequeno arco ascendente, claro, nada comparado aos seus voos panorâmicos.
*** Voo sem asas ***
Ainda mais que insolência
Não prestam honras ao céu
Homens sem consciência
Agora choram como réus
------------------- Bom Sábado e boa semana. Abraços
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Quem sabe mestre Jacó Filho? A vida seja esse obscuro enigma enquanto damos asas aos nossos pensamentos. Grato por vossa força no meu penhasco, o palco é todo seu nobre poeta, abraços!
\\\\\ NAS ASAS DA LOUCURA /////
Enquanto a chuva caía, corria no quintal...
Vestindo delírio com meu peito ao vento...
A cabeça nas nuvens, por sonhos atentos,
Na luz de relâmpagos cauterizando o mal...
Na luneta d'alma veio um foco do futuro,
Mostrando sonhos, em bagagem reduzida...
Deturpando ilusões, dum começo de vida...
Voando altos riscos e me sentindo seguro...
Vencer ignorâncias matando preconceitos,
Reforçou-me razões que se fazem tesouro,
Que vistos do alto, vão reluzir como ouro...
Voei pelos astros, achando ser meu direito,
Pra ser o que mereço, e colher meus louros...
Acordam-me trovões, provocando estouros...
------------------- Parabéns! E que Deus nos abençoe e nos ilumine... Sempre...
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Seja bem vinda Najet! Deixe suas asas poéticas sacudirem esse penhasco, sempre minha gratidão por vossa interação. Abraços nobre poetisa, valeu demais!
Asas...pássaros...negras asas,
No milagre do resgate, a magia,
Ao ressurgir das sombras, renascias.
Fênix dourada, sobrevoando,
Das ruínas, os retalhos retirando,
Novas vestes teu corpo cobria.
Sem deixares a vida se esvair,
Teu corpo reluta em sobressair,
Da seiva que corre em tuas veias.
Imortal, tua alma grita!
Vitória da vida! Nela ressuscitas,
Em asas brancas, reacendes candeias!
-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-. Grande abraço, Poeta! Ressurgindo à vida, tua poesia transborda em sua imortalidade...poetas são imortais. Não descem às sepulturas! Pairam em seus versos no tempo e no espaço!
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Vamos lá Mardielli! Mesmo que não saibamos de nada, ao menos vamos aprendendo a nadar... viu? Rsrss... Fique à vontade, o palco é todo seu, sempre minha gratidão por vossa força poética!
Nesse mundo, onde tudo gira
Na trilha do abuso e da ganância
Aqui um grito ecoou, ainda que tardio
E vem singrando por terra e mares
Se desvendando sob um céu de anil
Um império, que desaba sob procelas.
-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.- E lá se vai poeta das rodas girantes! Desculpe, não ,sei de nada rsr!! Abração meu amigo poeta!feliz noite
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