JANELA DA MEMÓRIA
Nesta janela aberta da memória
Violeta e lírios , belos, coloridos
Numa manhã azul, talvez colhidos
Enfeitam esta nossa terna história
Colhi estrelas... Mágica ilusória!
Em rútilos caminhos, tão floridos
Mas em trajetos tristes percorridos
Eu soube, que a alegria é transitória
Agora indiferente e mais sofrida
Flores não colho por qualquer caminho
Prossigo com cautela pela vida
Afasto pedras íngremes , espinho...
Jamais murmurejar entristecida
Amor é livre e terno passarinho.
Yeyé *
Imagem- Internet