ROTA DESASTROSA
Eu que ando na penumbra
sob a noite resguardado,
o espírito desmantelado,
sem um rumo concebido.
Completamente perdido
ante o peso da jornada,
nos contornos da estrada
que se revela escabrosa.
Nesta rota desastrosa
já nem vislumbro a alvorada,
toda a luz ignorada,
nada me serve de guia.
Porque não amanhece o dia
não consigo ver mais nada.